domingo, 18 de maio de 2008

Inhotim I: obras


A experência de transcendencia concedida pela obra de Janet Cadiff



A excursão ao Inhotim, em Brumadinho, teve a finalidade de nos orientar para o futuro trabalho de plástica, a Intervenção na E.A., um dos trabalhos mais importantes do 1º período.Uma espécie de síntese de toda a matéria aprendida ao longo do semestre aplicada em um local da faculdade .

As obras do inhotim, em sua maioria, exploram a interatividade, característica fundamental para o trabalho da Intervenção.Os trabalhos mostrados realmente são inspiradores, tornando difícil a escolha da vertente de interação que gostaríamos de nos espelhar.Sem dúvida, uma das obras que mais me cativou foi 40 Part Motet de Janet Cadiff, uma instalação na Galeria Praça que consisistia em 40 caixas de som distribuídas em uma sala em grupos de 5.Cada caixa de som tocava apenas a voz de um dos 40 cantores de um coral, tendo-se a impressão de que estamos realmente inseridos dentro do ambiente do coral, tornado a experiência emocionante.

Outro trabalho que me chamou atenção, embora não fosse tão virtual ou interativo, foi o iglu localizado fora das galerias, no jardim.Essa obra causa um impacto muito grande nos expectadores, já que quando esse entra no interior do iglu aciona um sensor de presença, que por sua vez, liga uma fonte d`água localizada em uma reentrância no chão.Simultâneamente, uma luz estroboscópica é acesa, e toda vista do visitante se confunde com o efeito da luz sobre as paredes , chão de brita, água e sobre seu próprio corpo.











Visita ao Museu de Arte da Pampulha



A leveza da marquise curva de Niemeyer


Janelas que seguem o contorno cilindríco do ambiente, são marcantes no Museu da Pampulha e facilitam a comunicação entre exterior e interior



O encontro do exterior com o interior na escadaria envolta por vidro




Aqui estão algumas fotos do Museu de Arte da Pampulha tiradas na excursão do dia 11 de abril.Apesar de estarem havendo exposições de obras no dia, , o objetivo principal da visista foi a observação e crítica da arquitetura do edifício, que foi projetado por Niemeyer, assim como o resto do complexo arquitetônico da lagoa da Pampulha.

Inicialmente, quando foi projetado em 1942, o edifício seria um cassino e, de fato, o foi até meados de 1946, quando ocorreu a proibição do jogo no país .Durante esse período, a obra foi muito bem aproveitada, uma vez que o ambiente com seus espaços que brincam um pouco com o o jogo da sedução pelo olhar era perfeito para as festas que ali ocorriam.A estrutura, contituída principalmente de vidro possibilitava o encontro dos olhares, já que de diversos pontos é possível visualizar outros que não são interligados diretamente àqueles.O uso do vidro, além disso, possibilita uma melhor transição do ambiente exterior para o ambiente interior e melhor aproveitamento da luz externa.Outro fato que deve ser destacado é a alternância de volumes planos e curvos e o jogos de luz e sombra.

Porém, a partir de 1946, a obra passou a ser utilizada como um museu de arte, função que não lhe valoriza muito nem destaca as obras que exibe, pois ,como um museu, faltam-lhe espaços para a disposição das exposições de arte devido a sua falta de compartimentação.






quarta-feira, 14 de maio de 2008

Modelagem no sketchup- FILE- Alexa Wright



Acima estão as fotos da minha modelagem no skethup baseada no trabalho de Alexa Wright, Alter ego, exposto no file 2007.A sua obra consistia em uma filmagem, durante um certo intervalo de tempo, do indivíduo que interagisse com sua obra.Inicialmente, o visitante sentava de frente para o que imaginava ser um espelho, mas na verdade era uma tela com seu avatar em tempo real.Filmava-se por um tempo o indivíduo com expressão neutra, depois eram filmadas mais 14 expressões faciais diferentes.

O avatar parece refletir as expressões do visitante, mas depois cria vida própria, respondendo às expressões de formas diferentes, sendo que essas respostas são baseadas em um estudo comportamental.
O
brilhantismo do trabalho consiste no fato do visitante poder se ver fora de si mesmo, ou seja, refletir sobre suas ações e gestos que não são controlados por ele mesmo.

Para modelar essa idéia, imaginei quadros que separassem as figuras originais de suas corresopondentes e que separassem figuras mistas, distorcidas e imprevisíveis das formas originasis e correspondentes.

domingo, 4 de maio de 2008

Modelagem de sensações no sketchup


O mundo tecnológico


O retorno à atualidade

A viagem entre esses dois mundos, realidade referente ao esperado de um museu e a tecnologia

A dimensão paralela


A realidade

A realidade interconectada a tecnologia
A ida ao museu Oi Futuro foi uma experiência incrível para mim, já que antes dessa visita eu nunca havia ido a um museu no qual as explicações são dadas através de telas e fones de ouvido.Logo na entrada, um cubo espelhado, o visitante é envolvido por uma luz roxa piscando ritmadamente, que condiciona sensívelmente esse indivíduo e o leva a crer que ele terá uma experiência nova naquele local, algo quase de outro mundo.Bom, pelo menos foi assim que eu me senti quando visitei o Oi Futuro.Fiquei no mínimo deslumbrada com o avanço tecnológico desse museu: várias tela de computador, fones , leds, luzes...

Mas, ao refletir fora do ambiente chamativo e envolvente do museu de telecomunicações, percebi que esse local nada mais era do que um museu com algumas tecnológias ditas inovadoras que ,no entanto, já estão ultrapassadas.Logo, vi que, na verdade, o Oi Futuro não seria uma viagem a um outro mundo mais evoluído, mas sim uma experiência considerada comum na atualidade.Baseando nessas sensasões e sentimentos realizei meu trabalho: uma viagem a um outro mundo paralelo e o retorno a nossa dimensão.