domingo, 28 de setembro de 2008

Casas Ecológicas

Casas Ecológicas é uma série do Discovery Home and Health que mostra 26 casas, todas construídas de forma ecologicamente correta, seja através da reciclagem de materiais ou soluções para poupar energia. Todas são inovadoras e sofisticadas, além de apresentarem credenciais verdes.

Logo no primeiro episódio somos surpreendidos com a obtenção de energia de uma casa nos EUA, como se não bastasse a energia obtida através de células fotelétricas de grandes painéis solares, a casa apresenta uma turbina éolica da qual obtem energia e cuja instalação demandou a obtenção de uma autorização da prefeitura local. Até mesmo a água da chuva é aproveitada, sendo captada, filtrada e armazenada.

Casa verde americana, produção própria de energia utilizando as potencialidades do local: sol e vento

Mas não só nos Estado Unidos casas verdes e inovadoras são construídas. Em uma pequena cidade tradicional próxima a Londres uma bela casa feita de madeira, de reflorestamento é claro, se mescla a uma bosque que permaneceu na região. Para suportar o inverno inglês, a energia solar captada pelos painéis solares é convertida para aquecer uma considerável porcentagem da água que será utilizada. Para a calefação é utilizada madeira, e não carvão mineral ou vegetal, e um sistema mais eficiente para maior aproveitamento da queima da madeira.

domingo, 10 de agosto de 2008

Cerimônia de abertura das Olimpiadas de Beijing 2008

Os anéis olímpicos se formam no chão após uma "chuva" de fogos de artifício


Os chinêses são muito conhecidos pela forma alegórica com a qual dão às suas tradições culturais. Até mesmo nas lutas de origem chinêsa pode-se observar o cuidado plástico que carregam. E, por isso, já era de se esperar uma grande cerimônia de abertura para as Olimpiadas de Beijing 2008. Foi tudo belíssimo, a China realmente soube mais uma vez utilizar um condicionamento sensível para emocionar seus espectadores. Porém, o ponto mais importante a ser ressaltado foi o uso criativo dado a tecnologia, e não o uso da tecnologia com um fim em si mesma.

Combinou-se a tradição milenar de sua cultura com as tecnologias da China moderna de uma forma natural e criativa, própria da inventividade dos chinêses. Esse é um dos pontos que mais me surpreendeu, essa integração temporal, feita de várias formas, como através do pergaminho que se abriu no centro do estádio e que, na verdade, era uma tela na qual imagens eram passadas, mas de uma forma que pareciam ser pintadas por alguns dos muitos bailarinos que participaram da cerimônia

Uma espécie de representação de fada, que na apresentação, suspensa por cabos, ergueu os anéis olímpicos, esses também suspensos.


Inclusive a pólvora dos fogos de artifício foi utilizada de forma inovadora, ao invés de uma simlpes queima de fogos. A partir das faíscas caídas, "surgem" os anéis olímpicos, que são carregados por fadas até atingirem o alto do estádio, onde pairam sobre o ar, suspensos por cabos. O aproveitamento vertical do estádio foi muito presente durante a festa, percebendo-se o gosto dos chinêses em se explorar um importante elemento arquitetônico: o ar.

O sincronismo dos 2008 tambores reflete a tradicional disciplina chinêsa

A cerimônia de abertura ocorreu no dia 8 de agosto de 2008 em Pequim, mais precisamente no Estádio Olímpico, ou Ninho de Pássaro, que se encheu de cores, sons e luzes. O início se deu com a percursão extremamente sincronizada de 2008 seculares tambores Fu, todos iluminados. Depois começou uma pequena linha do tempo sobre a história do país. Dinastias imperiais, rota da seda, as grandes invenções, a China atual, quase tudo foi representado no espetáculo, com exceção da Revolução de 1949, talvez para evitar críticas ideológicas ou políticas de outros países.

O ápice da cerimônia: a pira olímpica e acesa ao fial do desenrolar de um pergaminho


Aproximadamente 14.000 pessoas participaram do show, para o qual foram preparados 29.000 fogos de artifício, uma das invenções da Cina Imperial. O cineasta Zhang Yimou, foi o responsável por sintetizar 5.000 anos de história chinesa em um espetáculo de poucas horas, um trabalho que merece reconhecimento. O espetáculo foi repleto de apresentações de artes marciais, performances musicais, projeções em vídeo, coreografias, além de efeitos especiais, luzes e elementos de alta tecnologia.

Em destaque, o ex-ginasta que acendeu a pira, suspenso por cabos, um dos truques favoritos de Zhang Yimou

O diretor aproveitou muitos de seus truques para tornar possível toda a beleza das artes utilizadas na cerimônia, como no final grandioso do acendimento da tocha olímpica, em que um atleta caminha flutuando pelas paredes do ginásio à maneira de "Herói", na cena da luta de espadas sobre um lago.
Cena do filme "Herói" do cineasta Zhang Yimou


Zhang Yimou é conhecido como o responsável por vários filmes considerados obras de arte do cinema chinês, nos últimos anos. Entre seus principais filmes estão "O Clã das Adagas Voadoras" (2004), "Herói" (2002), " A Maldição da Flor Dourada" (2006) e "Nenhum a Menos" (1999).

A deslumbrante iluminação atinge todo estádio, a personagem principal do espetáculo
A iluminação também foi destaque no espetáculo, juntamente com o vestuário. No total, durante a cerimônia, foram utilizadas 44 mil lâmpadas somente no solo, com 15.153 diferentes tipos de vestes, utilizados pelos 14 mil artistas. agora, espera-se que a cerimônia de encerramento esteja a altura da festa de abertura.












quinta-feira, 10 de julho de 2008

Prédios giratórios

A torre giratória de Dubai, Dynamic Tower, e suas possibilidades, clara evolução da arquitetura em comparação aos primeiros prédios desse gênero

Depois da construção do primeiro prédio cujos andares giram 360° em torno de seu eixo central, o edifício Suíte Vollard, em Curitiba, foi anunciada a construção de mais um prédio desse tipo em Dubai, o Dynamic Tower, pelo arquiteto italiano David Fisher. Embora a idéia seja a mesma, as proporções são bem diferentes, já que Suíte Vollard tem apenas 11 andares, 50 m de altura e custou aproximadamente 300 000 dólares, e Dynamic Tower terá 80 andares, 420 m de altura e pode custar até 36 milhões de dólares. essa Estima-se que essa obra ficará pronta até 2010.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Gringo Cardia


Imagens do show Cosmotron, da banda Skank: influência das mandálas psicodélicas dos anos 60


Apesar das visitas à exposição Gringo Cardia de Todas as Tribos e ao Museu das Telecomunicações Oi Futuro, de Belo Horizonte, haver acontecido a algum tempo, na época, não tive oportunidade para comentá-las. Porém, como esses são assuntos valiosos, tento resgatá-los nesse artigo, apontando minhas senações sobre essas duas exposições de criação de Gringo Cardia.

A sala amarela com as inspirações de Gringo

Realmente, é inegável que a sua arte tem impacto imediatista sobre seu telespectador, sejam capas de CD, na cenográfia de shows, apresentações de dança e clips musicais, Gringo Cardia sempre surpreende. E é disso que trata a primeira exposição citada, os melhores trabalhos desse artista e também um pouco de suas inspirações, influência multicultural facetada, que passa pela MPB, grandes nomes do cinema como Bergman e George Lucas, artistas plásticos, como Dan Flavin e Jéssica Stockholder, além de muito erotismo.

Sala dos croquis: tetos, paredes e chão são forrados com desenhos esquemáticos do artista para cenários de peças e shows


Dentre os trabalhos mais famosos da exibição estão a parceria duradoura com a Companhia de Dança Deborah Colker, capas de CD/DVD e singles para os grupos como Blitz, Kid Abelha, Titãs, 14 Bis, Paralamas do Sucesso, Marina Lima, Rita Lee, Skank e outros sucessos e as criações videográficas e 50 videoclipes assinados.

Deve-se comentar, que sem a cenográfia realizada no local por Gringo Cardia, a exposição não seria tão surpreendente e chamativa, o artista e cenógrafo utlizou seu talento para destacar suas outras obras. Quanto o trabalho espacial desenvolvido nessa exposição, já na entrada somos atraídos por ela, graças a uma forte luz amarela na primeira sala. O resto da exposição é brlhante, colorida, captando o olhar de quem passa, seja pelos posters, seja pelo globo no centro de uma sala escura, que passava vídeos de seus trabalhos. E é quanto a este ponto que se percebe uma conexão entre a exposição Gringo Cardia de Todas as Tribos e o Museu das Telecomunicações Oi Futuro.

Globo de vídeos, um elemento recorrente nos trabalhos de gringo


Ambos são atrativos por conta do condicionamneto sensível que provocam no seu visitante, a reação é imediata. No caso do Oi Futuro, nada do que nos é apresentado é diferente, meios de telecomunicações cotidianos, mas a forma com a qual o artista trabalhou o local nos faz sentir em meio a uma experiência inovadora, especial, quase surreal. A exemplo, a entrada do local, um cubículo quadrado cercado por espelhos em todas as faces. Quando o visitante entra, todas as portas estão fechadas e uma luz roxa começa a brilhar alucinadamente, confundindo os seus sentidos e dando a impresão que esse é um portal para um mundo novo, para uma experiência incrível. E é aí que se encontra o infalível lance de Gringo: o condicionamento sensível.



Site Barangolés

Dando continuidade à intervenção e ao caderno, foi proposto um site sobre esse tema. Ele deveria ser realizado com o auxílio do progrma Dream Weaver, próprio para se fazer sites. Optou-se por um design de fácil navegação e compreensão, mas ainda sim criativo.

Na sua interface, no index, foi utilizado o recurso da tipografia, da mesma form que no caderno. As palavras em vermelho são os links do site, sendo que quando se clica nelas, todas as outras palavras desparecem, menos o link clicado. Nessa página aparece a informação referida pelo link, basta clicar nele para retornar ao index. O site contém o nome dos integrantes, a história dos Parangolés de Hélio Oiticica, agradecimentos, além de dois vídeos que sintetizam o esquema de funcionamento, montagem, processo criativo e apresentação da intervenção. Para os interessados, o site pode ser acessado através de um portal no site do Lagear da E.A. UFMG: http://www.arquitetura.ufmg.br/lagear/ensino.html .

terça-feira, 8 de julho de 2008

Caderno sobre a Intervenção

Primeira capa do caderno sobre a intervenção Barangolés

Depois da montagem da intervenção, foi sugerida a criação de um caderno contendo o maior número possível de informações técnicas sobre esse trabalho. Para o caderno, o mesmo grupo do trabalho anterior utilizou um pouco de tipografia e photoshop na construção do trabalho. Aqui seguem algumas imagens:

Essa página expressa tipograficamente o processo de brainstorm que o grupo teve até chegar a uma idéia fixa: em vermelho intenso estão as idéias que foram utilizadas
Explicação de toda a idéia final

Especificações da construção, incluindo um esquema do circuito elétrico conectado ao Director

Interevenção II: a apresentação



O efeito final da interevenção Barangolés


A intervenção é o maior trabalho da matéria Plástica e Expressão Gráfica e consiste na reunião dos conhecimentos adquiridos pelos alunos no decorrer do 1º período. Para realizar esse trabalho levamos em conta conceitos aprendidos em livros como a polivalência, discutida por Hertzberger no seu livro, e virtualidade , criticado na obra de Pierre Lévy, O que é virtual?, e no artigo de Ana Paula Baltazar, . Além disso, alguns conceitos intuídos pelos alunos através de obras como as de Cristiano Moeller e Rafael Lozano Hemmer, como o que é interatividade e o que caractriza uma interface interativa.

A intervenção feita pelo meu grupo, Barangolés, ocorreu na sala do quinto andar, e teve prazo aproximado de três semanas para ser realizado. Como eu havia dito anteriormente no artigo que falava sobre nossas inspirações na realização desse trabalho, recebemos muita influência dos Parangolés de Hélio Oiticica. Por isso desenvolvemos essa idéia, fazendo com que os parangolés possuíssem imãs que acionassem circuitos elétricos, iniciando a projeção de um vídeo e tocando uma das quatros sequências musicais espalhadas em duas paredes. Os parangolés, as músicas e o vídeo se relacionavam quanto ao caráter etníco que possuiam, já que os panos dos barangolés, as músicas e o vídeo mostravam as mesmas culturas. O vídeo era um grande complemento do trabalho, mostrando tradições culturais e um pouco da arquitetura dessas culturas, que é um grande registro da história dos povos mostrados.


Filós e tecidos utilizados na confecção dos barangolés
Interação das pessoas com os barangolés: elas tinham a liberdade de vestí-los como quisessem



Para melhor aproveitamento espacial, utilizamos filós brancos para preencher o eixo vertical da sala, uma vez que essa tinha grande pé direito. Nesses filós, a projeção também encontrava um anteparo, logo, o vídeo podia ser visualizado não apenas na parede em frente à porta, mas também por outros cantos da sala. Na parede que recebia originalmente o vídeo, também havia espelhos para criar o mesmo efeito criado pelos filós.
O efeito criado pela projeção nos filós brancos, as imagens se sobrepuseram



O vídeo, em dois momentos diferentes, com suas imagens arquitetônicas, sendo projetado na parede oposta à porta


terça-feira, 1 de julho de 2008

Saber Cultural

Para aquelas pessoas que gostam de enriquecer sua cultura e pesquisar na internet sobre o assunto, o site http://www.sabercultural.org/ é uma opção muito boa na substituição do google para essa tarefa.A página é uma espécie de enciclopédia do saber, uma reunião de sites dos principais museus do Brasil e do mundo, além de ter uma seleção de sites dos dez melhores museus do mundo.

Mas não são só museus que ganham destaque no Saber Cultural, há também uma lista de esculturas, pinturas, arquitetura, músicas, entre outras opções que podem ser vizualisadas nessa página.

domingo, 29 de junho de 2008

Inhotim II :a Arquitetura do museu




Galeria Adriana varejão, o concreto poligonal surge em meio à natureza, lembrando um pouco de da Villa Savoie, de Le Corbusier
Lagos artificiais em frente à galeria: por estarem cheios de água até o limite o efeito que produziam era muito interessante, faziam parecer haver uma camada de plástico ou vidro recobrindo a água

Um dos lagos espalhados por entre as áreas do jardim, não apenas as galerias são belas, a paisagem também é

Galeria True Rouge, seu formato sinuoso segue os contornos do lago



A arquitetura do museu foi explorada com criatividade, procurando romper com o museu padrão, que consiste de um prédio ou de construções interligadas, no qual normalmente a paisagem do local é algo pouco explorado ou propositalmente negligênciado, provavelmente pelo medo que o museu se torne mais atrativo do que as obras que guarda em seu interior.Inhotim pode ser comparado a um grande jardim, e deve-se salientar que o trabalho de paisagismo no local foi primoroso, com suas galerias espalhadas nesse, levando seu visitante a caminhar por toda estensão do local para chegar as exposições desejadas.É essa sua singularidade e por isso, resolvi fazer esse segundo comentário sobre o museu de Brumadinho, para merecidamente mostrar suas fotos.

Pierre Lévy

Filósofo da informação, a leitura de seu livro “O que é Virtual?” foi recomendada como um auxilio a preparação da Intervenção.Lévy nos introduz a era cibernética sem preconceitos, tenta adotar inicialmente uma postura imparcial sobre a informatização, tentando transmitir qual é a verdadeira essência dessa nova forma de saber, explicitando tanto seus pontos negativos quanto os positivos.

Para uma explicação mais aprofundada do conceito de virtualidade, que nunca é realmente revelado na obra, e sim intuído, são dadas exemplificações de casos de caráter virtual, desde os exemplos mais simples e rotineiros, que nunca foram pensados como virtualidade, até os mais abstratos, cuja compreensão é facilitada se já há um conhecimento prévio da área citada, por parte do leitor.

Um desses exemplos de virtualidade cotidiana, brilhante por sinal, é o do desvendamento das camadas da pele e do corpo humano por aparaelhos de raio x e tomografia, desvendamento de camadas que os cientistas já sabiam existir, porém não era visíveis.Isso demonstra uma certa problematização do corpo, sua virtualização.Outro exemplo simples, explorado pelos economistas, é a lógica do mercado de ações, que trata de conceitos subjetivos: as ações e o dinheiro da bolsa não são materiais ou palpáveis, por isso são baseados em decisões individuais que criam o coletivo constituite do mercado, e aí se encontra a virtualidade da situação.

Além disso, o livro trabalha também com noções do que é real, potencial, virtual e atual, demonstrando as diferenças entre potencial e real e entre virtual e atual (seu complemento, não apenas sua oposição).Trata também de interioridade e exterioridade e como um indivíduo influência o mundo que está inserido e vice-versa, trabalhando também o conceito de virtualidade privada e virtualidade coletiva.Um livro reflexivo sobre o conhecimento, cuja leitura é importante principamelte pelo fato do saber ser cada vez mais cibernético e digitalizado nesse século.

sábado, 28 de junho de 2008

Intervenção I : músicas e vídeo

Para a parte de multimídia da intervenção, o grupo, composto por Henrique Marra, Juliana, Luiz Felipe Brito e Renata Maria Batista, além de mim, optou por projetar um vídeo com imagens das culturas e arquiteturas mundiais além de músicas que relacionassem a essas culturas.Essas foram algumas da imagens utilizadas:





A tipologia da Arquitetura Japonêsa

Um pouco da cultura chinesa: a celebração do Ano Novo chinês



Mesquita africana

Nem só de tradição é feito o Oriente Médio, Dubai exemplipifica isso com seus prédios modernos, ilhas artificiais e tolerância cultural

As músicas tocavam junto com os vídeos e haviam quatro sequências musicais: uma da Ásia, com o som de Bollywood, canções árabes, música erudita chinesa e japonêsa; uma da Europa, com um canto gregoriano, nona sinfônia de Bethoven, música italiana, espanhola e francêsa; uma da África, com ritmos tribais, quizomba, música eletrônica; e uma da América, com hip-hop, Black Eyed Peas, reagge, samba, tango argentino, entre outros.Como inicialmente havia muito material, algumas músicas foram excluídas do trabalho, mas para aqueles que se interessarem em quebrar as convenções musicais ocidentais, indico algumas músicas surprrendentes do oriente:

Kutch Kutch Hota Hai-Bollywood (música indiana de Bollywood, cantada em hindi)

Hindi Bollywood-Piya Piya O Piya (também uma música indiana de um filme de Bollywood, cantada em hindi e em inglês)

Ding Dong-Yuki (pop chinês)

Sammi Cheng- Chinese Tecno (sim, existe tecno chinês, e é muito interessante pois o começo da música lembra um pouco os vídeo games de luta no estilo Mortal Kombat)

TM Revolution-Heart of Sword (rock japonês, é o tema de um dos encerramentos da animação Rurouni Kenshin ou Samurai X)

Namie Amuro-Come (pop japonês, um dos encerramentos da animação Inu Yasha)




Inspirações e Idéias para a Intervenção

Parangolé de Hélio Oiticica: inspiração final para a intervenção

Já Dralion, do Cirque Du Soleil, foi a inspiração inicial do trabalho


Para a criação dessa intervenção não faltaram idéias.Na verdade, um dos problemas encontrados pelo grupo foi o excesso delas e a indecisão na escolha da melhor.Até a decisão final, várias hipóteses foram imaginadas ou testadas.

Das hipóteses não realizadas sairam idéias como: usar velcro e coletes; fazer uma teia de aranha; criar uma espécie de "twist" (aquele jogo no qual se toca nas cores); fazer uma rampa de velcro e coletes;colocar garrafas d`água no teto da sala do 5º andar; espalhar areia ou conchinhas ou plástico-bolha ou ainda isopor ralado sobre o chão da mesma sala citada, entre outras tantas idéias.

Das possibilidades testadas, as idéias foram: comprar tecidos; montar um circuito acionado por imãs e fazê-lo tocar músicas; explorar a cultura mundial;espalhar folhas e serragem sobre o chão (hipótese que foi descartada após sua montagem).

Até então, a essência do nosso trabalho seria um passeio cultural pelos quatro cantos do mundo em uma pequena sala, sendo que os panos, que tinham caráter etníco, ficariam pendurados ao longo do eixo y da sala.Entretanto, a idéia foi se modificando devido ao medo de se fazer uma intervenção que fosse expositiva como um museu comum.

A montagem foi interrompida enquanto se amadureciam idéias.Para encontrar soluções para esse dilema algumas inspirações externas foram relevantes, dentre elas Dralion, uma presentação do Cirque Du Soleil, que sutilmente incorpora várias culturas do mundo, sem se tornar expositiva, e os Prarangolés de Hélio Oiticica.Essa última inspiração foi quase um insigth que o grupo teve enquanto refletia sobre possíveis soluções para o trabalho.Todos estavamos sentados envoltos nos panos comprados e dái percebemos que essa era uma idéia interessante de se explorar: a interação com os panos.

Objeto Interativo

O objeto que criado por mim foi baseado em um calendário que havia na minha casa.Se tratava de um cubo formado por 8 cubos menores, que tinham uma certa movimentação, movimentos de abrir e fechar, em relação a toda a estrutura, mas nunca se libertavam totalmente dela.

A partir disso pensei como seria interessante ver algo mais impressionante acontecer ao modificar a forma do grande cubo, surgindo daí, a inclusão de um circuito de acionamento por imãs.Criei um cubo também formado de 8 cubos menores, porém 4 deles teriam imãs e 4 teriam circuitos elétricos individuais.

Com a movimentação dos cubos com imã e a aproximação desses aos cubos com circuito, fechava-se um ou mais circuitos, acendendo dois leds, um vermelho e um amarelo.

Interferência

Com a finalidade de que fossemos melhor preparados para o mais importante dos trabalhos do semestre,a intervenção, foi criado esse trabalho preparatório: a Interferência.Nele, um dos pré-requisitos era trabalhar com alguma tecnologia de natureza elétrica ou eletrônica.

Inicialmente o lugar escolhido pelo meu grupo de trabalho, constituído por mais três alunos da E.A. e duas estudantes de design da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), foi um pórtico que liga o prédio principal da E.A. à sala de Plástica.Porém, devido as dificuldades em se trabalhar com eletricidade impostas pelo local, alteramos nossos planos.Optamos por fazer a interferência no elevador.

A montagem se constituiu da substituição da luz branca que havia nesse espaço por uma lampâda de luz negra.Seu circuito era acionado ao se pisar sobre um pedaço retangular de E.V.A. no chão do elevador.Além disso, foram colocadas cartolinas brancas circulares nas paredes e uma caneta pendurada, saindo do teto, cuja tinta sóera visível sob o efeito da luz negra.Dessa forma as pessoas poderiam se expressar secretamente no local.Essa idéia surgiu a partir da constatação que as pessoas às vezes deixavam mensagens anôninimas no elevador.

O resultado teve uma estética muito boa, a luz azulada sendo refletida pela cartolina branca tinha um efeito impactante, apesar dos problemas de trânsito que a interferência pode ter causado.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Interfaces Interativas

Phantasian, phanta_vision: arte interativa online em trbalhos como Repulsion, acima, e worm, abaixo
Para o trabalho final de Plástica, a criação de uma página sobre o trabalho da intervenção, foi aconselhada a busca de páginas que possuissem interfaces interativas e criativas, como fonte de inspiração.

A busca realmente não foi simples, e na verdade não sei se os sites que encontrei apresentam, de fato, interface inovadora.Um deles, http://www.phantasian.com/ ,na verdade, não apresenta uma interface inovadora, e sim alguns tipos de interação com imagens a partir do mouse, sem ter sua própria organização interativa, é uma página de arte interativa online, uma forma de experimentar com imagem.

Já os sites que realmente atendem a exigência da pesquisa que fiz são http://www.3xn.dk/ e http://www.morphosis.net/ , páginas de escritórios de arquitetura.O site do escritório 3xn apresenta ordenadamente seus trabalhos na lateral superior esquerda, uma opção para aqueles que não estão habituados a interfaces muito subjetivas, e à direita e na parte central há vários quadrados verdes dispostos, sendo que cada quadrado tem seu perímetro cercado pelos outros.Em cada um desses polígonos há uma imagem de uma obra desse escritório visível apenas ao se passar o mouse sobre o quadrado.Esse quadrado acionado pela passagem do mouse aciona seus semelhantes, de acordo uma divisão preestabelecida pela categoria de obras da 3xn.Para se obter mais informações ou imagens sobre uma construção, basta clicar sobre a imagem revelada.

A abordagem do site do esritório Morphosis é um pouco diferente, apresenta diferentes tipos de organização para uma busca sobre seus trabalhos e os resultados vão aprecendo sob uma imagem de um planisfério e se sobrepõem, permitindo que o visitante volte a imagem inicial através da seleção de camadas (uma espécie de histórico), localizada no canto esquerdo inferior da página. O vistante ainda tem a opção de escolher as obras que querem ver localizando-as diretamente no planisfério, de ver ou não as legendas e explicações que aparecem e de observar o que está acontecendo no escritório em tempo real através de câmeras via satélite.

domingo, 18 de maio de 2008

Inhotim I: obras


A experência de transcendencia concedida pela obra de Janet Cadiff



A excursão ao Inhotim, em Brumadinho, teve a finalidade de nos orientar para o futuro trabalho de plástica, a Intervenção na E.A., um dos trabalhos mais importantes do 1º período.Uma espécie de síntese de toda a matéria aprendida ao longo do semestre aplicada em um local da faculdade .

As obras do inhotim, em sua maioria, exploram a interatividade, característica fundamental para o trabalho da Intervenção.Os trabalhos mostrados realmente são inspiradores, tornando difícil a escolha da vertente de interação que gostaríamos de nos espelhar.Sem dúvida, uma das obras que mais me cativou foi 40 Part Motet de Janet Cadiff, uma instalação na Galeria Praça que consisistia em 40 caixas de som distribuídas em uma sala em grupos de 5.Cada caixa de som tocava apenas a voz de um dos 40 cantores de um coral, tendo-se a impressão de que estamos realmente inseridos dentro do ambiente do coral, tornado a experiência emocionante.

Outro trabalho que me chamou atenção, embora não fosse tão virtual ou interativo, foi o iglu localizado fora das galerias, no jardim.Essa obra causa um impacto muito grande nos expectadores, já que quando esse entra no interior do iglu aciona um sensor de presença, que por sua vez, liga uma fonte d`água localizada em uma reentrância no chão.Simultâneamente, uma luz estroboscópica é acesa, e toda vista do visitante se confunde com o efeito da luz sobre as paredes , chão de brita, água e sobre seu próprio corpo.











Visita ao Museu de Arte da Pampulha



A leveza da marquise curva de Niemeyer


Janelas que seguem o contorno cilindríco do ambiente, são marcantes no Museu da Pampulha e facilitam a comunicação entre exterior e interior



O encontro do exterior com o interior na escadaria envolta por vidro




Aqui estão algumas fotos do Museu de Arte da Pampulha tiradas na excursão do dia 11 de abril.Apesar de estarem havendo exposições de obras no dia, , o objetivo principal da visista foi a observação e crítica da arquitetura do edifício, que foi projetado por Niemeyer, assim como o resto do complexo arquitetônico da lagoa da Pampulha.

Inicialmente, quando foi projetado em 1942, o edifício seria um cassino e, de fato, o foi até meados de 1946, quando ocorreu a proibição do jogo no país .Durante esse período, a obra foi muito bem aproveitada, uma vez que o ambiente com seus espaços que brincam um pouco com o o jogo da sedução pelo olhar era perfeito para as festas que ali ocorriam.A estrutura, contituída principalmente de vidro possibilitava o encontro dos olhares, já que de diversos pontos é possível visualizar outros que não são interligados diretamente àqueles.O uso do vidro, além disso, possibilita uma melhor transição do ambiente exterior para o ambiente interior e melhor aproveitamento da luz externa.Outro fato que deve ser destacado é a alternância de volumes planos e curvos e o jogos de luz e sombra.

Porém, a partir de 1946, a obra passou a ser utilizada como um museu de arte, função que não lhe valoriza muito nem destaca as obras que exibe, pois ,como um museu, faltam-lhe espaços para a disposição das exposições de arte devido a sua falta de compartimentação.






quarta-feira, 14 de maio de 2008

Modelagem no sketchup- FILE- Alexa Wright



Acima estão as fotos da minha modelagem no skethup baseada no trabalho de Alexa Wright, Alter ego, exposto no file 2007.A sua obra consistia em uma filmagem, durante um certo intervalo de tempo, do indivíduo que interagisse com sua obra.Inicialmente, o visitante sentava de frente para o que imaginava ser um espelho, mas na verdade era uma tela com seu avatar em tempo real.Filmava-se por um tempo o indivíduo com expressão neutra, depois eram filmadas mais 14 expressões faciais diferentes.

O avatar parece refletir as expressões do visitante, mas depois cria vida própria, respondendo às expressões de formas diferentes, sendo que essas respostas são baseadas em um estudo comportamental.
O
brilhantismo do trabalho consiste no fato do visitante poder se ver fora de si mesmo, ou seja, refletir sobre suas ações e gestos que não são controlados por ele mesmo.

Para modelar essa idéia, imaginei quadros que separassem as figuras originais de suas corresopondentes e que separassem figuras mistas, distorcidas e imprevisíveis das formas originasis e correspondentes.

domingo, 4 de maio de 2008

Modelagem de sensações no sketchup


O mundo tecnológico


O retorno à atualidade

A viagem entre esses dois mundos, realidade referente ao esperado de um museu e a tecnologia

A dimensão paralela


A realidade

A realidade interconectada a tecnologia
A ida ao museu Oi Futuro foi uma experiência incrível para mim, já que antes dessa visita eu nunca havia ido a um museu no qual as explicações são dadas através de telas e fones de ouvido.Logo na entrada, um cubo espelhado, o visitante é envolvido por uma luz roxa piscando ritmadamente, que condiciona sensívelmente esse indivíduo e o leva a crer que ele terá uma experiência nova naquele local, algo quase de outro mundo.Bom, pelo menos foi assim que eu me senti quando visitei o Oi Futuro.Fiquei no mínimo deslumbrada com o avanço tecnológico desse museu: várias tela de computador, fones , leds, luzes...

Mas, ao refletir fora do ambiente chamativo e envolvente do museu de telecomunicações, percebi que esse local nada mais era do que um museu com algumas tecnológias ditas inovadoras que ,no entanto, já estão ultrapassadas.Logo, vi que, na verdade, o Oi Futuro não seria uma viagem a um outro mundo mais evoluído, mas sim uma experiência considerada comum na atualidade.Baseando nessas sensasões e sentimentos realizei meu trabalho: uma viagem a um outro mundo paralelo e o retorno a nossa dimensão.


domingo, 20 de abril de 2008

Objeto de Plástica, resposta a pergunta à minha casa

O objeto poderia ser colocado na horizontal


Objeto na posição convencional


Meu pressuposto se manteve durante toda a confecção do objeto, ou seja, nas duas versões apresentadas.A essência da pergunta que eu fiz na minha casa foi como o meu armário poderia dinamizar a minha vida, inspiração que surgiu a partir da minha tentativa de tentar lembrar aonde estava um dos meus pares de sapato.Desenvolvendo essa linha de pensamento, imaginei uma integração do computador com o closet, a fim de tornar mais fácil a escolha ou localiazação de uma peça do vestuário.

Se o meu armário pudesse me indicar onde estão as minhas roupas e também saber suas medidas e comparar com as minhas medidas, obtidas diariamente, a fim de saber se a roupa caberá em mim ou não, o processo de troca de roupa seria mais ágil.

Pensando nisso, imaginei um closet com sistema de scanner e computador, que registrasse a localização precisa das peças, suas medidas e as minhas medidas corporais.O computador armazenaria e ordenaria esses dados.Ao acessá-lo, poderia escolher minhas roupas sem ter que retirá-las.