domingo, 30 de março de 2008

3xn

Escadaria do Museu de Liverpool
Tivoli Concert Hall, em Copenhagen

O site http://www.3xn.dk/ realmente é um site inspirador para os arquitetos iniciantes e também para os já experientes, pois trata de projetos de extrema criatividade e primor técnico.As construções cujo principal diferencial é o efeito da junção do exterior de vidro e iluminação interna, o que dá certa versatilidade aos projetos, foram as obras que mais me prenderam a atenção.Além disso, as formas geométricas ousadas, características dos projetos dessa empresa, trazem modernidade, muitas vezes, em meio a ambientes tradicionais, inovando a arquitetura local sem ofuscar a tradição, ao contrário, valorizando-a pelo contraste.


Como esse site é muio rico em conteúdo, deve ser visto aos poucos, para dar atenção aos detalhes.Eu mesma não vi todo seu material, mas resolvi colocar algumas imagens que mais gostei.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Mapeamento no photoshop sobre o uso alternativo de locais públicos

Entrada não muito convidativa da pracinha
Foto original
Foto modificada







Primeiramente gostaria de expressar a dificuldade que foi a realização desse trabalho, uma vez que escolhi tirar fotos dentro do meu próprio bairro, que não é muito movimentado.Nos locais públicos quase não haviam pessoas ou elas simplesmente utilizavam de forma convencional esses espaços.


Graças a isso e ao desejo de continuar a linha de ousadia do trabalho anterior, resolvi utilizar o meu trabalho como forma de discussão da delimitação dos locais públicos.Para isso, tirei foto de uma pracinha simples que deveria estar aberta aos cidadãos, mas não sei por quais razões estava fechada.Não só fechada.Cercada por grades e arame farpado.E pelo fato dela estar fechada seu mau estado de conservação era claro.


Na minha opinião, os espaços públicos devem ser públicos e a partir do momento que deixam de sê-los para pertencer a poucos, ou seja, se tornam praticamente privados, passam a ser degradados por alguns indivíduos ou pela própria falta de manutenção.Seguindo essa lógica, a apropriação do espaço público é uma forma imprópria de utilização de um espaço, e que eu tento destacar no meu trabalho.


Para destacar essa transgressão do direito público, recortei a grade original da foto e coloquei nela um filtro de distorção, brilho difuso.Também utilizei na grade o pincel multiplicação.No cenário de fundo alterei um pouco o contraste e usei o pincel de luz do pino, evidenciando a negliência para com o local.


domingo, 23 de março de 2008

Trabalho sobre o uso impróprio de locais



Para a realização desse trabalho, foi pedido que fossem tiradas fotos de lugares sendo utilizados de forma imprópria, ou seja, de maneira não convencional à função a qual lhes havia sido destinada.Mas, levando-se em conta que um objeto não tem uma função predefinida e que pode ser alterada de acordo com seu uso, imagino que, seguindo essa lógica, a única forma imprópria de utilização de um espaço seria a não utilização do mesmo.Por isso tentei ousar um pouco ao tirar uma foto que inicialmente não parecia ter conteúdo suficiente para ser explorado pela proposta desse trabalho.
Na alteração dessa imagem, busquei enfatizar o local pela sua ausência.Ao invés de colorir o espaço escolhido, dei cor ao seu redor, locais que de alguma forma assumem funções.E o espaço abandonado ganhou tons acinzentados que destacaram as manchas e pedaços de tinta descascada da parede, símbolos da negligência sofrida pelo lugar.
Ao modificar a imagem original, foram utilizados os pincéis de diferença e o de luz suave.Além disso, o carimbo foi utilizado para dar continuidade às colunas e ao chão.Essa foi o meu primeiro trabalho com camadas e alteração de opacidade entre elas.

sábado, 22 de março de 2008

Sebo Virtual

Para os interessados em comprar livros usados de boa qualidade sem deixar o conforto de suas casas, indico aqui uma página da internet:

http://www.estantevirtual.com.br

Sem querer fazer propaganda, mas foi nele que eu encontrei os livros sugeridos pelos professores do curso de arquitetura da UFMG.

Palestra do IEAT

Antes de ver a palestra do IEAT sobre o simulacro Second Life, já havia ouvido algo a respeito desse jogo que, na verdade, vai muito além da dimensão de um jogo comum.O Second Life é praticamente um mundo paralelo onde um indivíduo pode realizar todos os seus desejos mais íntimos e impossíveis desde que, é claro, tenha dinheiro para isso.

Por isso, do ponto de vista existencialista, pode-se até dizer que nesse simulacro o homem existe de forma mais efetiva do que na realidade, levando-se em conta o conceito da palavra "existir" para Heidegger e Sartre, respectivamente: existir é fazer-se, contruir-se; e existir e projetar-se, por-se fora de si mesmo.E isso é o que um habitante do Second Life faz nesse mundo, cria uma espécie de alter-ego, nomeia-o, projeta nele suas vontades, tudo isso com a vantagem (talvez não tão benéfica assim) de não ser barrado pelos limites do mundo real. Ou seja, do ponto de vista filosófico esse "jogo" é bastante coerente.

Já do ponto de vista da psicologia e da psicanálise, o "jogo" pode significar o fim dessas, uma vez que se tem um programa que libera, expressa e, de certa forma, trabalha o inconsciente de cada habitante seu.Ainda sob esse foco, deve-se perguntar se o mundo quase sem regras desse simulacro não influencia negativamente no comportamento de seus usuários na sociedade de regras.Os limites na vida de um indivíduo são muito importantes e devem existir, pois de alguma forma protegem-no do resto do mundo.

Mas a visão mais preocupante, para mim, naquela palestra, foi sem dúvida, a da arquitetura.Profeticamente o fim da arquitetura vem sendo anunciado pelos softwares de desenhos de projetos e a criação do Second Life foi a comprovação de que esse fim é cada vez mais certeiro.Essa afirmação com certeza me chocou, embora eu já soubesse o quão verdadeira ela era.É estranho pensar que a arquitetura já foi a representação do poder de um império e hoje está negligenciada e sucateada, subjulgada por softwares e simulacros.O arquiteto perde a sua função a partir de um momento que não se precisa construir um prédio para que ele de fato exista, o concreto (tanto o material quanto um objeto palpável) é desnecessário no mundo do computador.Porém, felizmente, o Second Life e afins não tem explorado a virtualidade da arquitetura nesse meio,e ,enquanto esses simulacros forem apenas representações do mundo concreto, os arquitetos continuarão empregados.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Comentário do texto "Por uma arquitetura virtual: uma crítica das tecnologias digitais", de Ana Paula Baltazar

Levando em consideração os conceitos de virtual e digital citados por Ana Paula Baltazar, realmente pode se constatar que a maioria das máquinas e mecânismos conhecidos como virtuais na verdade não o são.O dito virtual nem sempre é de fato virtual, pois não abrange certas liberdades,ou seja, não carrega a potência de ser, a capacidade de mutação identitária característica da virtualidade.Logo, o que ocorre é uma tendência popular de denominar virtual tudo o que diz respeito às interações cibernéticas, que são digitais.

Também nota-se, como explica a autora do texto Por uma arquitetura virtual: Uma crítica das tecnologias digitais, que nem sempre o virtual deve ser digital.A exemplo disso temos quatro tipos de virtualidades simples as quais são citadas pelo filósofo da informação Pierre Lévy: a imaginação, a memória, o conhecimento e a fé ( a religião ).Até mesmo a economia se mostra virtual, sobretudo nas bolsas de valores.Portanto o virtual é algo que não existe na forma física, que tende a atualizar-se sem passar à concretização efetiva ou formal.

Mas a presença do conjunto virtual e digital, ainda que mais rara, pode ser percebida através potencialização e mediação do virtual pela tecnologia cibernética.A Internet e as conversas por MSN podem demonstrar a união do virtual com o digital por exemplificar a falta de território e tempo da virtualidade.Já muitos softwares não podem ter essa classificação, uma vez que são estáticos e apresentam limitações de constituíção, ou seja, são impregnados de atualização, não virtualização.

domingo, 16 de março de 2008

Imagem da performance modificada no photoshop






A imagem original foi tirada na escada do corredor pertencente ao desconhecido quinto andar da Escola de Arquitetura.Além de apertado e escuro, o lugar tem vários escritos na parede, o que o torna ainda mais parecido com uma prisão.Por isso nossa performance consistiu em batidas ritmadas e desesperadas nas paredes, para enfatizar essa idéia de cárcere que o ambiente passava.
Na tentativa de exacerbar ainda mais a primeira impressão que o local passava, a imagem foi modificada.As pessoas na foto ganharam correntes criadas por trevas do próprio local, que as prendiam nas paredes.Pelo fato de eu ainda estar aprendendo a utilizar o photoshop, acho que não explorei muito os seus recursos, só modifiquei o contraste, usei o pincel e uma ferramenta para manchar o desenho.


quarta-feira, 12 de março de 2008

Comentário sobre o texto "O Ensino de Desenho nas Escolas de Arquitetura e a influência da Informática" de Alexandre Monteiro de Menezes

Realmente, na atualidade, o computador tem se tornado uma ferramenta necessária a vários campos do conhecimento, e a arquitetuta é um desses campos.Por isso, é extremamente importante a adição de práticas de informática no currículo acadêmico de arquitetura.

A influêcia da computação é significativa nessa área de trabalho principalmente pelo fato dos métodos tradicionais de representação e apresentação de projetos, desenhos ortogonais e perspectivas, mostrarem-se limitados e arcaicos.A partir disso, tem-se a necessidade da criação de uma nova e dinâmica arquitetura, na qual os softwares trazem aumento da produção e optimização do processo projetivo, além de reduzirem o tempo de desenho, conseqüentemente aumentando o tempo para a concepção do projeto.Nessa nova arquitetura a espacialidade também evolui, possibilitando imagens bi e tri-dimensionais de croquis e respostas volumétricas instantâneas, facilitando as percepções espacias.

Porém, toda essa revolução não significa a extinção dos croquis e das maquetes tradicionais.Pelo contrário, a fundamentação teórica ainda se mostra relevante, tanto no processo criativo quanto na aquisição de uma facilidade gráfica.Também, a experiência sensível e palpável do croqui também é muito importante no processo de criação e obviamente deve ter merecido reconhecimento.Ou seja, a informática e os softwares devem ser considerados apenas instrumentos submissos ao processo criativo, além de facilitadores desse.

Logo, gradualmente, as Escolas de Arquitetura devem integrar a informática às outras disciplinas e vencer entraves relativos a disponibilização de equipamentos, apostilas, manuais e monitores especializados para que o uso do computador seja mais uma forma de linguagem de projetos.Já a resistência de alguns professores à inclusão da informática no currículo acadêmico não mais é um grande obstáculo, uma vez que esses parecem estar descobrindo aos poucos as vantagens da informática.

domingo, 9 de março de 2008

Trabalho no Word sobre Paulo Mendes

Essa imagem é a minha visão sobre os projetos de Paulo Mendes.As minhas idéias originais eram muito mais extensas, mas nem por isso representavam tudo o que eu pensava sobre esse arquiteto.Apesar dessa imagem ser constituída por uma frase curta, penso que ela é mais profunda que minhas idéias anteriores.

terça-feira, 4 de março de 2008

Trabalho de Plástica e Expressão Gráfica


Meu primeiro trabalho no adobe photoshop, infelizmente a continuação do mapa não pôde ser terminada.