quarta-feira, 19 de março de 2008

Comentário do texto "Por uma arquitetura virtual: uma crítica das tecnologias digitais", de Ana Paula Baltazar

Levando em consideração os conceitos de virtual e digital citados por Ana Paula Baltazar, realmente pode se constatar que a maioria das máquinas e mecânismos conhecidos como virtuais na verdade não o são.O dito virtual nem sempre é de fato virtual, pois não abrange certas liberdades,ou seja, não carrega a potência de ser, a capacidade de mutação identitária característica da virtualidade.Logo, o que ocorre é uma tendência popular de denominar virtual tudo o que diz respeito às interações cibernéticas, que são digitais.

Também nota-se, como explica a autora do texto Por uma arquitetura virtual: Uma crítica das tecnologias digitais, que nem sempre o virtual deve ser digital.A exemplo disso temos quatro tipos de virtualidades simples as quais são citadas pelo filósofo da informação Pierre Lévy: a imaginação, a memória, o conhecimento e a fé ( a religião ).Até mesmo a economia se mostra virtual, sobretudo nas bolsas de valores.Portanto o virtual é algo que não existe na forma física, que tende a atualizar-se sem passar à concretização efetiva ou formal.

Mas a presença do conjunto virtual e digital, ainda que mais rara, pode ser percebida através potencialização e mediação do virtual pela tecnologia cibernética.A Internet e as conversas por MSN podem demonstrar a união do virtual com o digital por exemplificar a falta de território e tempo da virtualidade.Já muitos softwares não podem ter essa classificação, uma vez que são estáticos e apresentam limitações de constituíção, ou seja, são impregnados de atualização, não virtualização.

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